sábado, 24 de novembro de 2012

O Dono da Vida



"Não tomar posse de seu plano de vida é deixar sua existência ser um acidente"
Taí uma frase que mexeu comigo. O que seria um 'plano de vida'? Uma história em que eu sou a personagem principal e desconheço quem é o autor? Um mapa que eu tenho o dever de seguir desde o nascimento até a morte? 
Não... é determinismo demais. O homem é quem escolhe os rumos que sua vida irá tomar, é ele o responsável por cada situação a qual é submetido, mesmo que não admita isso. Não consigo acreditar que cada um tem um destino ou um final predefinido. Afinal, que sentido teria viver algo que não é inédito?
Prefiro acreditar que esse plano de vida é construído aos poucos, em cada dia que vivemos, em cada pequena decisão que tomamos. Isso começa na infância, quando queremos o vestido azul, e não a blusa rosa. Na adolescência prefirimos jogar vôlei a futebol. Na medida em que crescemos, as responsabilidades aumentam. Escolhemos uma carreira, onde morar, se nos casaremos ou não. Mas o fato de tomarmos essas decisões não significa que será sempre assim. Nós podemos mudar de ideia, repensar, recomeçar!
Compreendo agora o que seria 'tomar posse de seu plano de vida'. É ver que cabe a você, e só a você, guiar seus passos, ver as alternativas disponíveis e optar por uma delas. É saber que ninguém pode pode definir o que você será daqui 30 anos porque é você quem vai viver as consequências disso, arrepender-se de não ter feito o que queria, sentir a dor profunda  de não ter realizado os próprios sonhos. Enfim, é não querer uma vida vazia, que a sua existência seja realmente um acidente.

sábado, 17 de novembro de 2012


" Acordar de manhã e pensar: mais um dia. E essa expressão pode dizer muita coisa...mais problemas, mais trabalho, mais felicidade, mais amor. Estamos sempre atrasados, sempre na correria, sem tempo pra nós mesmos, sem tempo pra ver se estamos bem, de corpo e alma.
Quando a gente tem alguém que cuide da gente, facilita... quando existe aquela pessoa que só de estar perto dela, você ja está bem.
Mas quem não possui, tem que cuidar de si mesmo, fica um pouco individualista, até mesmo egoísta...
Por isso estamos sempre a procura da nossta Outra Parte, porque sendo só metade, a gente não aguenta o peso do mundo, e ele te esmaga. "

quarta-feira, 14 de novembro de 2012




Flor do Deserto.
Por hora bonita,
às vezes sofrida,
às vezes alegria,
com sede de viver,
momentos bonitos,
que não sejam vazios,
que sejam com você.

Sô Romã... ;)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Finalmente heein !
Impressionante.
Às vezes me sinto uma velha, quando vou resolver coisas no computador e não consigo nem o básico rsrs
Terrível.
Não sou do tipo que fica horas na frente do computador, realmente, não dá. A gente tem tanta coisa pra fazer, trabalhar, arrumar casa, fazer exercícios (coisa que nunca faço, aliás, faço sim, caminhadas até a geladeira haha)...
Cara, sedentarismo mata, e mata mesmo... e o computador, a televisão e os video-games contribuiram muuuito pra isso... antigamente, quando não tinha isso, eu me mexia muito mais rsrs
Mas por outro lado, ajuda na comunicação das pessoas...
só não podemos deixar que isso domine a nossa vida,
afinal,
uma hora, você vai ter que lavar a pilha de louças e fazer exercícios. rsrs
E ae, Mabia, acho que deu certo, o que estamos tentando fazer a horas rsrs.

                          beijão galera, me aguardem ;)

É culpa da internet?


Quem nunca chegou em casa, quando criança, chorando porque tinha ralado o joelho? Ou levou a maior bronca da mãe porque tinha tomado chuva? Eu, pelo menos, muitas vezes. Brincava na rua, andava de bicicleta, jogava amarelinha, pulava corda... Mas isso já faz algum tempo, uns dez  ou quinze anos, pelo menos. O tempo passou e com o boom da internet nos anos 2000, a molecada correu pra frente do computador e de lá não saiu mais. Tornaram-se adultos cuja vida voltaria à estaca zero caso não pudessem acessar mais seus computadores.

E as crianças de hoje? Fazem o quê? Essa é uma questão criticada por muitas pessoas. Dizem que elas não brincam mais com os colegas, não saem ao ar livre e só ficam entretidas com a tecnologia: celular, notebook, tablet, videogame, TV e toda a sorte de coisas que se encontra na internet. Dizem também que elas não terão histórias para contar aos netos, que não terão resistência contra doenças, devido à baixa imunidade, entre outras coisas.

Sim, concordo que as crianças deveriam passar menos tempo em frente ao computador e se dedicarem mais às relações com a família e com os amigos. Mas se elas estão "perdendo" a sua infância devido ao excesso de utilização das máquinas, o mesmo ocorre com os adultos que tanto criticam. Passam dias sem ver o pôr do sol, meses sem dar uma volta no parque que fica a três quadras de casa e nem se lembram da última vez em que ouviram um pássaro cantando.

Não sou contra a internet, pelo contrário, ela facilita muito o nosso cotidiano. É uma ferramenta e tanto, mas funcionaria bem melhor se fosse usada em parceria com outros métodos. Sozinha, é falha. A exemplo disso, temos as revoluções que aconteceram na Líbia, no Egito e no Oriente Médio como um todo, foi a chamada Primavera Árabe. As pessoas se organizaram através das redes sociais e depois foram às ruas reivindicar seus direitos, questionar o sistema autoritário em que viviam, enfim, buscaram mudanças para o sistema social ao qual eram submetidas. Elas saíram de suas cadeiras, onde eram fracas, e se uniram em praça pública, onde se tornaram a voz de um país. Do modo em que vivemos hoje, não conseguiríamos acabar com uma ditadura militar, como fez o Movimento Estudantil das décadas de 1960 e 1970. Como um exemplo claro disso, temos o Fora Marconi...

domingo, 11 de novembro de 2012

O Início




Bom, 11 de novembro de 2012, primeiro dia do Entre Frestas. Esse é um projeto idealizado já há algum tempo, mas que só agora foi concretizado. É um espaço criado pra colocar aquilo que geralmente não costumo falar, coisas que vão ficando guardadas e com o passar do tempo desaparecem. Nunca fui de escrever em diários ou fazer anotações sobre mim, mas ultimamente venho sentindo uma vontade imensa de dizer aos outros um pouco das loucuras que passam pela minha cabeça.
Já que a tecnologia está aí pra ser usada, vou abusar um pouquinho dela, rsrs. Além disso, acho super bacana a ideia de poder fazer algo em que eu não sou muito boa (escrever), de uma maneira leve, agradável, sem o sentimento de obrigação. Esse é o começo, espero aperfeiçoar e melhorar com cada comentário, sugestão ou crítica.
Não é o meu intuito fazer do Entre Frestas um lugar para desabafar ou descarregar sentimentos negativos. Quero que seja um campo de reflexões e discussão de ideias que possam ter um efeito menos imediatista, talvez nos tirando desse 'comodismo intelectual' em que vivemos hoje. Pode dar certo ou não, mas é só tentando pra saber  =)